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  • Prorrogação - Vol. 16, Núm. 31_Competências digitais e do século XXI: Novos Desafios na Educação Superior

    2022-06-01

    O avanço das tecnologias digitais na sociedade nas últimas décadas, e ainda impulsionadas mais fortemente na educação devido ao fechamento físico das escolas, destacou uma nova dimensão nas habilidades e competências pedagógicas, específicas e necessárias. Resultaram em novos desafios para a prática da docência de alta qualidade e adaptada às necessidades mutáveis dos estudantes (From, 2017). Neste contexto, investigadores ao redor do mundo começaram a ter um olhar mais atento às competências digitais dos docentes, bem como, da importância que estes assumem na promoção das mesmas nos seus estudantes.

    Dentre as competências para o século XXI indicam-se diferentes domínios como: competências digitais; gestão/organização de informação; capacidade de pesquisa; planificação e resolução de problemas; reflexividade; pensamento crítico, competências de comunicação; colaboração; responsabilidade social; (multi)literacia, inovação; criatividade; produtividade e e-business, salientando o aspeto prático, técnico, pedagógico e ético associado às mesmas (A. Pedro, 2015; N. Pedro, 2011).

    O fechamento físico das instituições de ensino em todo o mundo devido ao COVID-19 afetou quase 1,6 bilhão de crianças jovens, sendo 220 milhões no ensino superior, promovendo a adoção do Emergency Remote Teaching (ERT), onde se assistiu sobretudo a meros processos  de digitalização de práticas analógicas, ou seja, conversão do átomo para o bit (Farnell et al., 2021; Gouëdard et al., 2020; Hodges et al., 2020; N. Pedro et al., 2022; Schleicher, 2020; United Nations Educational Scientific and Cultural Organization [UNESCO], 2021).

    Estes estudantes, que já estavam imersos no uso dos seus dispositivos digitais, majoritariamente com finalidades pessoais/sociais, viram-se obrigados a transferir também para as suas atividades escolares, sem nenhuma preparação para o efeito. Há que notar que dois anos letivos em cenário de aprendizagem em ERT terão efeitos marcantes. Um estudante que frequentou dois terços (2 de 3 anos) do ensino secundário online levará consigo, para o ensino superior, novas formas de apreender e interagir no ambiente educacional, exigindo assim alterações consideráveis nas práticas das instituições e dos seus docentes.

    Lançado em 2006 e atualizado pelo Conselho da União Europeia em 2018, as oito competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida (Conselho da União Europeia, 2018; Parlamento Europeu & Conselho da União Europeia, 2006). Destas, algumas competências foram desenvolvidas através de frameworks específicos: (a) competências digitais: competencias digitais para cidadãos (Vuorikari et al., 2022) e educadores (Redecker, 2017); (b) competências pessoais, sociais e capacidade de «aprender a aprender»: LifeComp (Sala et al., 2020); e (c) competências de empreendedorismo: EntreComp (Bacigalupo et al., 2016), materializando desta forma a preocupação da união europeia com tais áreas.

    Este monográfico busca reunir trabalhos de investigação que abordem os temas competências digitais, interligando-as às competências do século XXI com enfoque na educação, que contenha evidências que possam contribuir para a compreensão, aprimoramento, discussão, e a geração de novos conhecimentos em torno do tema.

     

    Linhas de investigação:

    • Avaliações de competências digitais na educação básica e superior, na educação a distância e nas organizações​;
    • Revisões de literatura sobre avaliação e desenvolvimento de competências digitais no processo de ensino e aprendizagem no ensino superior;
    • Análise e comparação entre frameworks para avaliação e desenvolvimento de competências digitais na docência superior;
      Elaboração e validação de instrumentos para avaliação de competências digitais no processo de ensino e aprendizagem no ensino superior;
    • Atividades e programas de formação para o desenvolvimento de competências digitais;
    • Relações entre competências digitais e estilos de aprendizagem.

     

    São aceitos artigos em espanhol, inglês e português, para maiores informações consulte as regras de submissão.

    O prazo para recebimento dos artigos é 10 de Janeiro de 2023 e previsão de publicação abril de 2023.

    Editores colaboradores: 

    Neuza Pedro – Universidade de Lisboa, Portugal

    João Mattar – PUC-SP e UNISA, Brasil

    Cassio Santos - Universidade de Lisboa, Portugal

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