Escolaridade inclusiva: um desafio para a educação à distância
DOI:
https://doi.org/10.55777/rea.v18i35.8037Palavras-chave:
educación inclusiva, educación a distancia, atención a la diversidad, tecnologíaResumo
A inclusão de todos os que precisam e querem ser educados tornou-se uma grande preocupação e um dos maiores desafios da história recente da educação (Daniels e Garner, 1999). Infelizmente, no passado, nem todas as pessoas em idade de escolaridade obrigatória e nem todos os que desejavam aceder à educação pós-obrigatória o podiam fazer, uma vez que os sistemas educativos dos países mais avançados não consideravam a totalidade do corpo discente do ponto de vista da atenção à diversidade (Araque e Barrio, 2010). Até meados do século XX, os sistemas educativos encaravam os seus potenciais alunos numa perspetiva totalmente inflexível e homogeneizadora. Neste cenário, o professor ocupa um lugar de destaque, especialmente na educação a distância.
No âmbito do ensino à distância, os professores desempenham um papel essencial, uma vez que, para além de fornecerem conteúdos e conhecimentos aos seus alunos, devem ser capazes de os motivar num ambiente complexo que exige não só empatia, mas também um grande domínio tecnológico e metodológico que os leva a estar em constante formação sem descurar as suas funções básicas (Peinado, 2022; Centeno-Caamal et al., 2023). Por outras palavras, os professores do ensino à distância têm a obrigação de se adaptarem constantemente ao ambiente virtual. A sua qualidade será medida tendo em conta todos estes parâmetros. Assim, a qualidade do ensino à distância, onde também se medem os seus níveis de inclusão, está sujeita a rigorosos processos de avaliação em que o seu corpo docente deve cumprir padrões altamente exigentes que vão para além do estritamente académico.
Downloads
Referências
Alvarado, P., Bravo, Santos, O. M., García, A. E., Poveda, G. H. y Navarrete, G. (2022). Educación virtual vs educación presencial ventajas y desventajas para los estudiantes en universidades públicas: Caso UG. Polo del Conocimiento Revista científico-profesional, 7(7), 843-860. https://polodelconocimiento.com/ojs/index.php/es/article/view/4259
Araque, N. y Barrio, J. L. (2010). Atención a la diversidad y desarrollo de procesos educativos inclusivos. Prisma Social, 4, 1-37. https://www.isdfundacion.org/publicaciones/revista/pdf/13_N4_PrismaSocial_natividad_joseluis.pdf
Barrio, J. L. (2009). Hacia una educación inclusiva para todos. Revista Complutense de Educación, 20(1), 13-31.
Bernate, J. A. (2021). Tendencias en los sistemas educativos del siglo XXI. Sophia, 17(1), 58-66. Epub July 28, 2021.https://doi.org/10.18634/sophiaj.17v.1i.1015
Centeno-Caamal, R., Acuña-Gamboa, L. A. y Peña Estrada, C. C. (2023). Revisión sistemática de modalidades educativas y diseño instruccional en educación a distancia. IE Revista de Investigación Educativa de la Rediech, 14, 1-17. https://doi.org/10.33010/ie_rie_rediech.v14i0.1668
Bolívar, A. (2012). Justicia social y equidad escolar. Una revisión actual. Revista Internacional de Educación para la Justicia Social, 1(1), 9-45. http://www.rinace.net/riejs/numeros/vol1-num1/art1.pdf
Chai, C. S., Koh, J. H. L. y Tsai, C. C. (2016). A review of the quantitative measures of technological pedagogical content knowledge (TPACK). En M. C. Herring, M. J. Koheler y P. Mishra (eds). Handbook of technological pedagogical content knowledge (TPACK) for educators, (pp. 87-106). Routledge.
Constitución Española. Boletín Oficial del Estado, 311, de 29 de diciembre de 1978, pp. 29313-29424. https://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE-A-1978-31229
Daniels, H. y Garner, P. (eds.) (1999). Inclusive Education. Routledge.
Espino-Díaz, L y Fernández-Caminero, G. (2018). Attention to Diversity in the Formation of Future Teachers: Forming in Inclusion from Higher Education. International Journal of Environmental & Science Education, 13(2), 125-129. http://www.ijese.net/makale/2012.html
Hidalgo-Cajo, B. G., Hidalgo-Cajo, I. M., Mayacela-Alulema, Á. G. y Satán-Gunza, L. G. (2024). Modelo de aula ubicua en el entorno de aprendizaje mixto con enfoque social en la educación universitaria. Espacios en blanco. Serie indagaciones, 34(2), 199-211. https://doi.org/10.37177/UNICEN/EB34-409
Mayo, M. E. (2022). Formación docente para la atención a la diversidad en el grado en maestro/a en Educación Infantil y Primaria. Revista Nacional e Internacional de Educación Inclusiva, 15(2), 166-182. https://revistaeducacioninclusiva.es/index.php/REI/article/view/828
Meza, E. F., Soledispa, F. G., Criollo, B. M. y Rodríguez, L. J. (2023). La educación a distancia y sus desafíos: un análisis de las mejores prácticas y estrategias para superar las barreras en el aprendizaje en línea. Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, 7(2), 6126-6147. https://doi.org/10.37811/cl_rcm.v7i2.5777
ONU (1948). Declaración Universal de los Derechos Humanos. https://www.un.org/es/about-us/universal-declaration-of-human-rights
ONU. (2015). Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible. https://www.un.org/sustainabledevelopment/es/2015/09/la-asamblea-general-adopta-la-agenda-2030-para-el-desarrollo-sostenible/
Ortiz, E., Benito, J., Solano, J. C. y Bote, M. A. (Coords.) (2021). Panorámica general de la equidad, educación y género en el siglo XXI. Consejería de Mujer, Igualdad, LGTBI, Familia y Política Social.
Pedroza, R. (2021). Estudios del futuro para comprender la posibilidad de la universidad ubicua. Interdisciplina, 9(25), 209-231. https://doi.org/10.22201/ceiich.24485705e.2021.25.79974
Peinado, J. J. (2022). Funciones, roles y competencias de los (as) tutores (as) en la educación a distancia en el Instituto Politécnico Nacional. RMIE Revista Mexicana de Investigación Educativa, 27(93), 537-556. http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-66662022000200537&lng=es&tlng=es

Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Ao submeter o original, o(s) autor(es) declara(m) ter conhecimento e aceitar, na íntegra, a política de privacidade, bem como os direitos de autor da Revista Estilos de Aprendizagem.
A Revista Estilos de Aprendizaje oferece acesso livre e gratuito ao seu conteúdo, a fim de levar a investigação científica aos seus leitores e à sociedade em geral. Todo o conteúdo digital é de acesso livre e gratuito e é publicado sob uma licença Creative Commons:
A cessão de direitos é feita sob a licença Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional (CC-BY-NC-ND 4.0)
The Learning Styles Magazine é uma revista de acesso aberto. A publicação de artigos ou resenhas na Revista não lhe dá direito a qualquer remuneração. Da mesma forma, tanto para os autores como para os leitores, a revista é gratuita Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional (CC-BY-NC-ND 4.0).
Com Esta licença permite a reprodução e divulgação do conteúdo da revista para transmissão educativa, social e de conhecimento, sem fins lucrativos e desde que não sejam modificados, citando a origem e a autoria. A licença concedida à Revista Estilos de Aprendizaje permite a cópia e distribuição do conteúdo da revista, desde que a autoria da obra seja reconhecida, especificando correctamente o autor e a entidade editora. A obra não pode ser utilizada para fins comerciais, nem pode ser alterada, transformada ou gerada a partir desta obra. A publicação de artigos ou resenhas na Revista não dá direito a qualquer remuneração.
A Revista Estilos de Aprendizagem convida o autor/autores a aumentar a visibilidade e o âmbito dos seus artigos publicados através da sua redifusão em:
- Espaços Web e redes pessoais, bem como em reuniões e fóruns científicos
- Arquivos institucionais abertos em Universidades, repositórios educacionais e Centros de Investigação
- Redes académicas e científicas (Researchgate, Academia.edu, Plubons, etc.)
Todos estes espaços e publicações devem incluir todos os dados bibliográficos da publicação.