Educação remota de emergência, emoções e estilo de aprendizagem em estudantes de medicina na pandemia de Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.55777/rea.v15i29.4169Palavras-chave:
Educação Remota de Emergência, Emoções, Estilos de AprendizagemResumo
O confinamento devido à pandemia da COVID-19 teve um impacto devastador em diferentes áreas da vida social, emocional, económica e escolar, entre outras, e a educação universitária não foi excepção, nessa altura emergiu a chamada educação remota de emergência. Os estilos de aprendizagem foram adaptados e as mudanças nas emoções estavam presentes de acordo com as experiências dos estudantes. Foram aplicados três questionários a 303 estudantes de medicina: #EstamosConectados, CESEA e AMAI, para identificar a disponibilidade de ferramentas e dispositivos digitais, conectividade, estilos de aprendizagem, emoções, e nível socioeconómico. Segundo os dados obtidos, 45% tinham um computador, 55% tinham uma conectividade inadequada e o estilo de aprendizagem teórico-operacional predominava com 25,4%. Em relação às emoções, 62,7% sentiu-se acompanhado, 60% sentiu ansiedade e stress. Finalmente, o nível socioeconómico maioritário com 63,7% correspondia ao nível B da escala AMAI. Os resultados obtidos sugerem que é necessário um modelo educativo flexível, que transforme, englobe e garanta um ensino de qualidade inclusivo, adaptável a um modelo híbrido equitativo, para além de uma comunicação constante entre pares e professores através de plataformas educativas, com livre acesso à Internet; bem como oferecer o acompanhamento emocional necessário aos estudantes.
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