Evitar a desatenção na aula e incentivar a curiosidade: os desafios das “equipas provocadoras”.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55777/rea.v17i34.7058

Palavras-chave:

Trabajo colaborativo, Competencias transversales, Atención, Curiosidad, Aprendizagem autoregulado

Resumo

Esta contribuição apresenta os resultados de um projeto de inovação levado a cabo em salas de aula universitárias sob o título “Equipas provocadoras”. Os objectivos do trabalho foram sensibilizar os alunos para a importância e a capacidade de atenção para a aprendizagem e para a vida, bem como estabelecer dinâmicas constantes de procura de conhecimento e de promoção da curiosidade como pilares fundamentais para gerar um clima de aprendizagem baseado na cooperação e na responsabilidade dos alunos, com uma base ramificada. As atitudes dos alunos face às competências abordadas foram consultadas através de um pré-teste e, através de um pós-teste, as suas avaliações do projeto e dos resultados da aprendizagem. Foi concebida uma ficha de trabalho e de avaliação para as equipas. O projeto foi aplicado a 55 alunos do primeiro ano de licenciatura da Universidade de São Jorge no atual ano letivo de 2023-2024. Participaram as disciplinas de “Língua Espanhola e Comunicação” e “Fundamentos de Bioquímica e Biologia Molecular”. Os resultados obtidos demonstraram que o projeto teve um impacto positivo significativo na aprendizagem dos alunos e no desenvolvimento das disciplinas, bem como o facto de as competências abordadas serem também essenciais a nível universitário.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Manuela Catalá Pérez, Universidad San Jorge, España

Doutorada em Filologia Hispânica (língua espanhola) e Diploma de Estudos Avançados em Sociologia pela Universidade de Saragoça. Foi professora associada na Universidade de Saragoça, na Faculdade de Filosofia e Letras, Departamento de Linguística Geral e Hispânica. Desde 2007, é professora na Faculdade de Comunicação e Ciências Sociais da Universidade de São Jorge. A sua linha de investigação centra-se na descrição do uso da língua espanhola nos meios de comunicação social e nos meios académicos, na produção dos jovens, com especial atenção à inovação lexical, ao espanhol como língua estrangeira e à análise do discurso a partir da pragmática e da semiótica. É autora, como coordenadora, dos livros “Miradas y voces de la inmigración”, “Publicidad 360ª”, bem como de diferentes colaborações em obras colectivas centradas nas suas linhas de investigação. Publicou numerosos artigos sobre aspectos linguísticos e pragmáticos, semióticos e de análise do discurso em obras especializadas e revistas científicas. Participou em conferências nacionais e internacionais sobre língua espanhola, linguística geral e semiótica. Desempenhou vários cargos de gestão universitária na Universidade de São Jorge (diretora de Relações Internacionais da Universidade de São Jorge, coordenadora de licenciatura e chefe de estudos da Faculdade de Comunicação e Ciências Sociais, entre outros). 

Laura Botello-Morte, Universidad San Jorge, España

Licenciada em Bioquímica (2007), Mestre em Biologia Molecular e Celular (2008) e Doutorada em Bioquímica e Biologia Molecular e Celular (2014) pela Universidade de Zaragoza. A sua linha de investigação centra-se na Microbiologia Molecular. Tem mais de 15 anos de experiência laboratorial. Trabalhou com agentes patogénicos alimentares como a Listeria monocytogenes, com a microbiota intestinal humana e murina, ou com microrganismos fermentadores em produtos lácteos, entre outros. Trabalhou em diferentes instituições públicas e privadas, tanto nacionais como internacionais, como a Universidade de Saragoça, o Centro Nacional de Biotecnologia (CNB-CSIC), o Instituto de Investigação Sanitária de Aragão (IIS Aragão) ou o Institut des Sciences Analytiques et de Physico-Chimie pour l'Environnement et les Matériaux (IPREM, Pau, França). Foi beneficiária de contratos competitivos de Formação de Professores Universitários, contratos Juan de la Cierva e outros contratos associados a projectos. É autora de numerosas publicações internacionais em revistas científicas de grande impacto, a maioria das quais posicionadas no primeiro quartil e mesmo no primeiro decil da sua categoria. Tem participado em congressos nacionais e internacionais de bioquímica e microbiologia molecular, com comunicações convidadas, comunicações orais e posters. Participou também em vários projectos de I+D+i financiados em concursos de administrações ou entidades públicas e privadas. Atualmente, é docente e investigador na Universidade de San Jorge, onde lecciona Bioquímica, Biologia Celular, Microbiologia, Parasitologia e Fisiologia nos cursos de Farmácia, Biomedicina, Engenharia Biomédica e Bioinformática, tanto a nível teórico como prático.

Referências

Ausubel, D. P. (1976). Psicología educativa: un punto de vista cognoscitivo (Roberto Helier D., Trad.). Editorial Trillas (Obra original publicada en 1968).

Barrios, H. y Gutiérrez de Piñeres, C. (2020). Neurociencias, emociones y educación superior: una revisión descriptiva. Estudios Pedagógicos, 46 (1), 363-382. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-07052020000100363

Belmont, J. M. (1989). Cognitive strategies and strategic learning. The socio-instructional approach. American Psychologist, 44(2), 142-148. https://doi.org/10.1037//0003-066x.44.2.142

Camacho, H.; Casilla, D. y Finol de Franco, M. (2008). La indagación: una estrategia innovadora para el aprendizaje de procesos de investigación. Laurus, 14(26), 284-306.

Camargo-Escobar, I. M. y Pardo-Adames, C. (2008). Competencias docentes de profesores de pregrado: diseño y validación de un instrumento de evaluación. Universitas Psychologica, 7(2), 401-455.

Comisión Europea (2003). Tuning Educational Structure in Europe. Informe final. Fase 1. Universidad de Deusto.

Cooley, E.L. y Morris R.D. (1990). Attention in children: A neuropsychologically based model for assessment. Developmental Neuropsychology, 6(3), 239–274. https://doi.org/10.1080/87565649009540465

Delors, J. (1996). La educación encierra un tesoro. Informe a la UNESCO de la Comisión internacional sobre la educación para el siglo XXI. Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura.

Díaz-Barriga, F. (2005). Desarrollo del currículo e innovación: Modelos e investigación en los noventa. Perfiles Educativos, 27(107), 57-84.

Dignath, C. y Büttner, G. (2008). Components of fostering self-regulated learning among students. A meta-analysis on intervention studies at primary and secondary school level. Metacognition Learning, 3, 231-264. https://doi.org/10.1007/s11409-008-9029-x.

Dignath, C.; Büttner, G. y Langfeldt, H. (2008). How can primary school students learn self- regulated learning strategies most effectively? A meta-analysis on self-regulation training programmes. Educational Research Review, 3(2), 101-129. https://doi.org/10.1016/j.edurev.2008.02.003

Figueroa, H. E. (2020). Neurociencias y educación basada en competencias. Revista REDISED, 2(2), 12-30.

González Peiteado, M. (2013). Los estilos de enseñanza y aprendizaje como soporte de la actividad docente. Revista De Estilos De Aprendizaje, 6(11), 51-70. https://doi.org/10.55777/rea.v6i11.971

Hari, J. (2023). El valor de la atención: por qué nos la robaron y cómo recuperarla. Ediciones Península.

Hermosilla, Z.; Clemente, M.; Trinidad, Á. y Andrés, J. (2013). Competencia en comunicación oral. Un reto para el ingeniero. En INNODOCT/13: New changes in technology and innovation (pp. 189-196). Universidad Politécnica de Valencia.

Martín-Cuadrado, A. M. (2011). Competencias del estudiante autorregulado y los estilos de aprendizaje. Revista de Estilos de Aprendizaje, 8(4), 136-148. https://doi.org/10.55777/rea.v4i8.940

Mesulam M. M. (1990). Large-scale neurocognitive networks and distributed processing for attention, language, and memory. Annals of neurology, 28(5), 597–613. https://doi.org/10.1002/ana.410280502

Ministros Europeos (1999). Declaración de Bolonia. Declaración conjunta de los ministros europeos de educación. Bolonia.

Montero, M. L. (2010). El Proceso de Bolonia y las nuevas competencias. Tejuelo: Didáctica de la Lengua y la Literatura, 9(1), 19-37.

Mora, F. (2013) Neuroeducación. Solo se puede aprender aquello que se ama. Editorial Alianza

Panadero, E. y Alonso-Tapia, J. (2014). Teorías de autorregulación educativa: una comparación y reflexión teórica. Psicología educativa 20(1), 11-22. https://doi.org/10.1016/j.pse.2014.05.002.

Rodríguez Zambrano, H. (2007). El paradigma de las competencias hacia la educación superior. Revista Facultad de Ciencias Económicas, 15(1), 145-165.

Ruiz Ruiz, J. M. (2010). Evaluación del diseño de una asignatura por competencias, dentro del EEES, en la carrera de Pedagogía: estudio de un caso real. Revista de educación, 351, 435-460.

Terry S. y Tucto, S. (2021). Hábitos de estudio y aprendizaje autorregulado en estudiantes universitarios. Revista EDUCA UMHC, 17(1), 121-133. https://doi.org/10.35756/educaumch.202117.167

Valdés, N. B. (2021). Evaluación de competencias en educación superior: conceptos, principios y agentes. Revista Educación, 45(2), 612-628. https://doi.org/10.15517/revedu.v45i1.43444

Yániz, C. y Villardón, L. (2006). Planificar desde competencias para promover el aprendizaje: el reto de la sociedad del conocimiento para el profesorado universitario. Universidad de Deusto.

Zimmerman, B. J. (2011). Motivational sources and outcomes of self-regulated learning and performance. En B. J. Zimmerman y D. H. Schunk (Eds.), Handbook of self-regulation of learning and performance (pp. 49-64). Routledge/Taylor & Francis Group.

Portada_Volumen 17, Número 34

Publicado

2025-04-08

Como Citar

Manuela Catalá Pérez, & Laura Botello-Morte. (2025). Evitar a desatenção na aula e incentivar a curiosidade: os desafios das “equipas provocadoras”. Revista De Estilos De Aprendizagem, 17(34), 116–127. https://doi.org/10.55777/rea.v17i34.7058

Edição

Secção

ARTÍTULOS DE INVESTIGACIÓN CIENTÍFICA TEMÁTICA (Volumen 17, Número 34)