Aprender a desenhar através da taxonomia estilística
O caso de “A Floresta Quântica” como construção colectiva da paisagem
DOI:
https://doi.org/10.55777/rea.v17i34.6831Palavras-chave:
Autoaprendizaje, Desfamiliarización, Estilo Gráfico, Cadávez esquisito, DibjoResumo
A realidade é múltipla e cada uma das suas interpretações requer um estilo gráfico. O objetivo da prática aqui apresentada é investigar os processos de aprendizagem no domínio da expressão gráfica a nível universitário. Com base numa metodologia de auto-aprendizagem, a investigação explora as possibilidades da “desfamiliarização” e da “proibição” como estratégias de ensino que potenciam os processos criativos. Através de uma reinterpretação do método surrealista do “cadáver requintado”, são desencadeados exercícios de estilo em que o aluno deve escolher entre as múltiplas bifurcações oferecidas pela disciplina gráfica. A abordagem da prática pedagógica, numa perspetiva horizontal e transdisciplinar, produz resultados positivos tanto a nível individual como na dinâmica de grupo. Os resultados individuais permitem-nos vislumbrar uma melhoria substancial nas notas dos alunos, aumentando o nível médio, reduzindo consideravelmente o número de reprovações e aumentando o número de notas excelentes. O exercício permitiu equilibrar as diferentes fases de aprendizagem, que nas disciplinas gráficas são normalmente muito desequilibradas. Finalmente, o artigo considera a replicabilidade da metodologia testada noutros contextos.
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